31.12.08

2008 foi o ano do lindy hop no Rio de Janeiro, sem dúvida

Quando comecei a dançar, no meio de 2007, existia lindy hop no Rio de Janeiro, sim. Tínhamos excelentes profissionais e dançarinos, mas era um circuito tímido e restrito: a prática mensal de ritmos americanos e meia dúzia de músicas nos bailes do Mauro e da Adriana, e era isso aí: quem quisesse se acabar de dançar tinha que aprender samba, salsa e outros ritmos, pra não tomar chá de cadeira no único baile que atendia nosso gosto peculiar. Muita gente já havia passado pelas mãos do casal, mas concentrar todo esse pessoal e lotar um baile inteiro de gente dançando lindy... difícil!

O movimento começou na segunda metade de 2007: Flavia chegou de Herrang com uma garra e uma vontade de espalhar o lindy hop. Charles, indócil atrás de partners e companhia pra dançar, resolveu ele mesmo ensinar a dança para um grupo tão dedicado que, de alunos, viramos amigos. Levei o moço ao show do Canastra, a moda pegou e saiu dos salões de baile. Agora, não há show da banda sem lindy hop - ou, ao menos, eu e Ana Cristina arriscando passos de charleston solo. Faz sentido.

Na falta de espaços que possibilitassem práticas mais constantes, nos organizamos e, com a poderosa aparelhagem de som de Flávia, ocupamos o Arpoador todos os domingos de sol, à tardinha, depois da aula. Mais gente vinha, olhava e gostava. Mas foi em 2008 que o bicho pegou.

Foi depois do LHAIF. O pessoal chegou da Argentina cheio de contatos, know-how, vontade e pulgas atrás da orelha. Daí saiu o Rio Swing Fest, em fevereiro, aproveitando a passagem do Lennart Westerlund pela cidade. Foram dois fins de semana de workshops intensivos com Lennart, os argentinos Ana e Gastón, os mineiros da Incomodança (que fizeram a SEN-SA-CIO-NAL swing rueda com a gente!!), bailes, cansaço e alma lavada.

A visiblidade aumentou, a demanda aumentou, as aulas ficaram mais freqüentes e em mais pontos da cidade, a quantidade de músicas tocadas no baile aumentou consideravelmente. Em julho, Benjamin Ricard esteve aqui dando apresentações e ensinando a galera a dançar, grupos de estudos de dança começaram a pipocar nos fins de semana aqui e ali, ganhamos a internet com blogs e comunidades no Orkut, e a produção do Swing in Rio começou. Com ela, o buzz.

O evento, em si, foi espetacular e trouxe algo sensacional, que foi o lindy hop virar assunto também aqui na cidade, entre professores e academias de dança (o evento teve um timaço de professores e apoio de academias excelentes e reconhecidíssimas). Então eu comecei a ir a bailes e não ouvia mais "lindy hop? O que é isso?", mas "Lindy hop? Nossa, quero muito aprender".

E tiveram os spin-offs, né? Uma turma excelente de West Coast Swing formada, vários shows de jazz que 'invadimos' pra dançar balboa... não faltou swing esse ano!

Pra fechar 2008 com chave de ouro, meu primeiro professor de dança conseguiu realizar sua idéia fixa de transformar sua casa em um espaço aberto para bailes, aulas, práticas e discussões de como popularizar o lindy hop além das academias de dança de salão.

O que quer dizer que, se hoje o lindy hop tem awareness no meio de quem ensina (e ontem tive uma ótima notícia, que pro ano o lindy hop vai chegar na Ilha do Governador!!), a tendência pra 2009 é estabilizar esse quadro e, quem sabe em 2010, virar modinha mesmo.

Perguntem-me como.

Eu não trabalho com marketing à toa, re, re.

:*

Nos vemos em 2009. E vamos dançar.

15.11.08

Jack & Jill Video Extravaganza!!

Pois o International Lindy Hop Championships de 2008 já passou, e existem vários vídeos no Youtube. IMHO, os mais legais são os vídeos das finais de Jack & Jill - músicas não tão rápidas, e várias pessoas dançando, um atrás do outro - é ótimo para ver os estilos de cada um, como são, sim, bem diferentes:

Sentados confortavelmente? Vamos lá:

Parte 1:
- Mikey e Sharon
- Peter e Naomi
- Henric e Alice
- Nick e Teni
- Steffan e Emily

Aqui embaixo, ó:


Parte 2:

- Juan e Ria
- Marty e Carla
- Dax e Marie
- Skye (nosso MUSO!) e Kelly
- Benjamin (nosso amigo!) e Annie



Parte 3:

- Jeremy e Laura
- Andy e Bethany
- Kevin e Laura
- Todd e Annie
- Max e Bethany



No final das contas, os vencedores foram:

1º lugar - Max e Bethany
2º lugar - Todd e Annie
3º lugar - Dax e Marie

De bônus, uma dança livre e uma jam:



Ôôô... não dá vontade de ir pra esses eventos só pra ver se pega a VIBE desse pessoal no AR?

3.11.08

Falando do Swing in Rio...

Tou morta, cansada, acabada, mas com a alma lavada de Swing in Rio. Que barato, gente, que barato.

Não parei de dançar ainda, já que acabei de voltar da aula de West Coast Swing. Amanhã troco a aula de dança por um curso de cultura digital, web 2.0 e afins, mas é só porque preciso descansar. Sério. Sente isso aqui:



QUANDO eu ia imaginar que veria tanta gente dançando rock'n'roll (tudo bem que a música era o Mambo 5 na versão do Lou Bega, mas a dança era rock) ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, a cidade do samba, sol, sal, céu, sul, banquinho e violão? E que eu estaria no meio! E essa sessão de shim sham??



Lembrem-se: estamos no Rio de Janeiro, em 2008. Sabe o que significa tanta gente dançando uma música de uma época que nem viveu, com uma coreografia que é mais pra se divertir do que pra se exibir?

Significa um BAITA esforço. Mauro e Adriana, obrigada por lapidar minha dança, sim, e obrigada por mais essa. Michelle e Beto, obrigada pela força e pela organização - foi um BAITA trabalho em equipe. E mesmo o Charles e Flávia não tendo nada a ver com o Swing in Rio, devo a eles meu envolvimento com o lindy hop. Obrigada do fundo do coração por me apresentarem a esse mundo e me passarem tanta paixão. Mas, Maurinho e Adriana, obrigada mais uma vez. Tenho evoluído muito com vocês, com as aulas, com os bailes e as práticas, com os workshops. Tenho me envolvido cada vez mais com a dança, e isso é tão bom...

O chão do Casarão de Austregésilo de Athayde quase foi abaixo - mas foram dois dias e duas noites de tanta dança e um astral tão gostoso que nem deu pra sentir o cansaço ainda. Todo mundo ali, dedicado a trazer à tona o swing e suas variações, a aumentar o quórum de lindy hoppers e rockers, e a apresentar o jive, o WCS e o balboa, que pouca gente aqui já conhecia; gente com sede de aprender e absorver tudo o que foi dado nesses dois dias e aproveitar cada ball change e cada contratempo, dançar e conversar sobre dança nos intervalos, e informação circulando, dicas sendo dadas, professores e donos de academia se animando para abrir turmas e apresentar o lindy hop para os alunos...

E isso pra não falar das camisetas, que todo mundo adorou, e do pessoal que veio de São Paulo... porque leu sobre o evento aqui no blog!!

Esse tipo de coisa faz valer mais a pena ainda.

Tou nessa com quem mais quiser espalhar a palavra do swing e do lindy hop por aí.

E eu sei que esse blog se chama LINDY Rio, mas... uma rodada de West Coast Swing pra galera:



Bianca e Rogério, obrigada. Daqui a pouco chego lá, ha ha.

Agora vou descansar. Tá fogo. Depois, fotos e mais vídeos pra galera (muito, muito obrigada, Valéria, pelos vídeos).

Beijos,
L.

27.10.08

LHAIF 2009

Enquanto a gente está aqui numa ansiedade só por causa do Swing in Rio, os argentinos - muito mais experientes do que a gente na arte de produzir eventos de lindy hop para o mundo inteiro - já estão divulgando o Lindy Hop Argentina International Festival, que acontecerá nos dias 8, 9, 10 e 11 de janeiro. A novidade? Se você mora no Brasil, pode realizar o pagamento por aqui mesmo, em reais. Legal, né?

Confira a programação, preços e detalhes em www.lhaif.com.ar.

* * *

Lembrando que você ainda pode se inscrever no Swing in Rio, e que o baile é aberto a quem quiser ir.

Bora?

15.10.08

Jump Jive - Cab Calloway na Vila Sésamo

Gente, eu sei que não tem lindy hop aqui, mas a música é linda e, bem, Vila Sésamo é um clássico. Vale assistir:



Divertido, né? E a música é ótima. Alguém interessado em dançar essa? Tou dentro...

Achei essa clicando na tag Jive. Tags, tags e mais tags, acho bom me preparar pra passar dois anos respirando tags, porque...

(rufar de tambores)

Aos interessados, passei na prova do mestrado. Com a entrega do projeto semana que vem, volto à ativa: baile de aniversário da Valéria e do Hermes, Swing in Rio e, quem sabe, LHAIF em janeiro. Do jeito que coisas surpreendentes têm acontecido ultimamente, MUITA água pode rolar...

1.10.08

Atualizando...

Quem quiser aprender lindy hop, já sabe, né?

Onde aprender no RJ - turmas regulares, cursos de curta duração, professores excelentes para aulas particulares.

E aí, vai ficar de fora?

20.9.08

Ma-mãe, os meus sa-pa-ti-nhos...

Fui seguir o ótimo link que Charles mandou lá na comunidade do Orkut, do blog Swing, jazz e blues, e me deparei com o link da JigWalk, de sapatos para a dança swing.

Ohhhh, que delícia! Oooohhh que beleza! Olha que graça, gente:



1- No Brasil não tem disso.
2- Tou com saudades de dançar. Alguém?

WCS em Botafogo

Não é lindy hop, mas talvez interesse: dia 24 (ei, é 4a feira agora!!) o Rogério Mendonza e a Bianca Gonzalez começam um curso de West Coast Swing. West Coast, isso mesmo, aquele swing

Dias 24 e 29, as aulas serão gratuitas. Bora lá. Jaime Arôxa, às 21h30. Eu vou.

Informações:
Escola de Dança Jaime Arôxa
Rua São Clemente, 155/2º
Tel: (21) 2286-0065
www.jaimearoxa.com.br

1.9.08

Swing in Rio tá no ar!

Tá no ar o site do Swing in Rio!
:)

http://swinginrio.blogspot.com/

Rapaz, eu devia ganhar a medalha de honra ao mérito pelos serviços prestados para o lindy hop carioca, haha.

Mas o site está lindo. De verdade. O cartaz está uma graça.

E o evento será o máximo, tenham certeza.

Bora lá?

27.8.08

Swing in Rio 2008 - agora é real!

Pois é, ando afastada daqui. Muito trabalho, muitas mudanças (pra melhor!)... e a dança, que bom, continua ocupando lugar de destaque.

O Mauro Lima e a Adriana Aguiar tiveram essa idéia ótima do Swing in Rio: um fim-de-semana cheio de swing (e suas variações), só com professores locais - gente da estirpe do Bruno Barros, da Roberta Aquino, do Luis Cláudio, do Rogério Mendonza, que já trabalham com swing, rock'n'roll, WCS e outras variações há algum tempo, mas como a demanda é pequena, não tem muitos cursos por aqui. A proposta do Swing in Rio, divulgado principalmente nas academias de dança, é criar essa demanda entre os profissionais e alunos de academias. Assim, quando você quiser aprender, vai ter uma turma te esperando. Não é ótimo, isso?


ai de quem disser que esse cartaz não está LIN-DO!
Adriana, Roberto e Michelle deram a idéia, e a arte
foi 100% feita por essa swinger que vos escreve :)


O Mauro e a Adriana fazem um trabalho de formiguinha há anos - ano passado, quando comecei a dançar, as únicas opções que tínhamos para praticar eram promovidas pelo casal (alguém aí lembra da prática às 6as feiras na Ponto de Encontro?), que começou a pesquisar os ritmos americanos da primeira metade do século passado há mais de dez anos, e até hoje são dos poucos profissionais aqui nessa cidade a compartilhar esse conhecimento com a gente. E fazem milagre com os alunos desses e de outros ritmos, numa abordagem bem peculiar do ensino de dança, mais preocupado em fazer entender o que o parceiro quer dizer do que em fazer um milhão de passos diferentes (até porque se você entende, você acompanha qualquer coisa).

Mas o Swing in Rio, né?

Coloquem nas agendas. 31/10, 01 e 02 de novembro.

Em breve, muito breve, inauguramos o blog do evento. Yeah.

Love.
L.

7.8.08

Gente que faz - esse post é da Flávia :)

Se existe um lado bom de gostar de uma dança que não é exatamente a mais popular da cidade (afinal, estamos num clima tropical, num país em desenvolvimento, cuja cultura local é MUITO forte, em pleno ano de 2008), é o fato de que quem gosta disso e se dedica é porque AMA o que faz, ama o que dança e se empenha em divulgar e difundir essa cultura.

Claro, todo mundo tem a noção de que não faz sentido querer concorrer com o funk carioca ou com o samba, mas que dá, sim, para aumentar o espaço do lindy hop - seja entre pessoas que já gostam de jazz ou seja entre pessoas que já dançam outros ritmos (melhor ainda se unirmos os dois mundos!).

A Flávia acabou de postar uma série de fotos no Lindy Hop Rio, e fiquei impressionada: sei bem o que ela tem feito por aí (até andei participando da turma de sábado), mas não sabia que estava tão legal. Além das turmas abertas em lugares tão díspares quanto a academia do Jimmy de Oliveira e a Galeria de Arte Laura Marsiaj, Flávia está sempre promovendo intercâmbios entre dançarinos de lindy hop de várias partes do mundo - foi assim que Tan Huyhn (que mora no Brasil), Lennart Westerlund, Disco Gerdes, Gastón Fernández, Ana Luz Crespi e Benjamin Ricard vieram parar aqui. Hum, tá, mentira. O Tan veio parar aqui por causa do Charles. E o Charles veio parar aqui por causa da família e conheceu a Flávia, que também trouxe a Tasha e o Ezra, que já moravam aqui, pra turma.



O Rio de Janeiro tem dançarinos excelentes, mas o lindy hop já faz parte da cultura desse pessoal, e não da nossa - dançar com cada um deles é aprender mais um pouco da coisa mais ou menos original (mais ou menos como você aprender samba no Canadá e ter a oportunidade de conhecer um brasileiro e dançar com ele, entende? Eu sei que entende).

Pois é. Vim aqui falar das fotos que estão no Lindy Hop Rio e acabei dedicando um post inteiro pra Flávia... como na próxima semana teremos novidades no Swing in Rio e, se tudo der certo, encontrarei o Charles pra dançar um foxtrot porreta no Bourbon Fest... certeza de que vem mais 'Gente que faz' por aqui! :)

3.8.08

preciosidade em vídeo

Gente, acabei de esbarrar com esse vídeo e tive que colocar aqui: uma seqüência de dança swing de 1959, sem acrobacias (dança social, embora tenha sido gravada num programa de tv), e o mais interessante: não tem jazz. A trilha sonora é um R&B safado da banda do Ike "marido da Tina" Turner. E, ainda assim, a dança é graciosa, sem grandes exibições, mas todo mundo dança bonito aí.

Chega de blá-blá-blá. Vejam:



É lindo mesmo ou foi impressão minha?

29.7.08

Novo blog dedicado ao Lindy Hop

Se já estávamos crescendo no mundo real, nas ruas e pistas de dança (graças ao trabalho de todo mundo que já foi um dia mencionado aqui no blog!), agora estamos crescendo também no mundo virtual: o Hamilton fez um blog com informações preciosas sobre swing, lindy hop, rock'n'roll, jive, recheado de vídeos - apresentações, video-aulas que ele encontra por aí, em suas andanças (hã? hã? andanças, hã?) virtuais. Altíssimo nível (sem falar que o Hamilton um querido, e dançar com ele é diversão certa!).

Se você não reparou, o link do Swing Rio está no espaço de links ali da lateral. Mas, reforçando o convite para visitar a página, vão lá, vão - vale muito a visita, principalmente pra quem ainda não conhece direito essas danças lindas que a gente adora. E depois me chamem pra treinar TUDO isso aí, ha!

Beijos e boa semana!

24.7.08

O Rio de Janeiro continua lindy, quer dizer, lindo

Alguém aí já andou no ônibus 2016 (Castelo/Barra) depois que instalaram as televisões?

A programação da tal BusTV tem uma trilha sonora ótima: você está lá, no ônibus, curtindo a looooonga viagem pela orla, e começa a ouvir um charleston do nada, ou o trailer do filme 'Les Triplettes de Belleville' (Fred Astaire e Joséphine Baker em versão desenho animado? Hã?).

Só não dá pra esquecer que você está no Rio de Janeiro, porque se olhar pela janela vai ver o Aterro, vai ver Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, a praia, a Rocinha, a vista espetacular do elevado do Joá...

Pra quem nunca viu 'Les Triplettes de Belleville' (mal traduzido como 'As Bicicletas de Belleville', em vez das trigêmeas), segue o trailer - muito swing, muita pedalada na Tour de France, uma animação espetacular quase muda (que resolve tudo só no desenho, sem a necessidade de UM diálogo engraçadinho). Um dos meus filmes preferidos. Descubra por quê:

17.7.08

Lindy Hop no Jimmy de Oliveira

Pois as meninas do Arrasa no Blog filmaram tudo e colocaram no Youtube.

Ah, você não sabia? A turma da Flávia fez uma apresentação sábado agora na Academia Jimmy de Oliveira. O mais legal é que tem gente na turma que dança há pouco mais de três meses, e tem gente que, apesar de dançar há mais tempo, não teve como comparecer a todos os ensaios (arram! arram! cof! cof!). E o resultado ficou... swell! Ha ha!

Dá uma olhada:



Por ordem de entrada na jam: Gabi e Santiago, Lélia e Hamilton, Lia e Alexandre, Alcione e Charles, Flávia e Ben.

A música é "I Diddle", na voz da Dinah Washington.

Achei a coreografia bem montada, principalmente pra proposta que teve (divulgar o lindy hop na academia): mostra o lindy hop como dança social e mostra o lindy hop como dança em linha (se você não tiver um par, sempre dá pra fazer passos de jazz)!

Mas a gente é aspira. Flávia e Ben, juntos, deram um show e fizeram uma apresentação linda, linda - lindy hop é tudo isso, tem balboa, tem charleston e pode até ter aéreos (mas, pelamordedeus, jamais no meio de uma pista cheia, né?). Confira:



(não sei qual é a música, preciso perguntar pra Flávia!)

Se você se animou a aprender, a Flávia está abrindo uma turma para iniciantes em Ipanema (veja aqui no link "Onde aprender no RJ") e, em breve, vai ter turma lá no Jimmy também. Em outubro, haverá o Swing in Rio, um workshop que promete dar uma palhinha de várias vertentes da nossa dança querida, do lindy hop tradicional até o West Coast Swing, passando pelo Balboa, pelo rock'n'roll e pelo swing brasileiro (tem que ter, né?).

O Rio de Janeiro continua swingin'. É isso. E eu tou muito feliz de poder dançar o que gosto toda semana (segunda-feira invadimos a festa francesa no Forte, e foi um barato!). Há um ano atrás, quando comecei, isso parecia impossível...

15.7.08

Ben

Benjamin Ricard, algumas vezes campeão de Lindy Hop no Canadá, nos EUA e no mundo (!!!), está no Rio de Janeiro. Ver o moço (que é uma simpatia!) dançando ao vivo não tem preço - mas se você não esteve presente nas soirées dançantes por onde Ben passou, se liga neste vídeo: é um clássico, e dá pra ter uma palhinha de como é a dança de Benjamin (aqui, com sua parceira Geneviève Kérouac).



Enchantée, monsieur Ricard. Soyez le bienvenu. E, sim, amigos, ISSO AQUI é uma jam, ó:



...esse povo contradiz totalmente a tese de que brancos não têm swing. NA BOA.

11.7.08

Lindy hop gostosinho

Opinião pessoal: prefiro ver dançarinos de lindy hop sem fantasia 'de época', mesmo que estejam se apresentando; e gosto de ver um aéreo ou outro (são realmente impressionantes!), mas prefiro ver a dança mais 'social', com menos cara de teatro, por mais que a dupla tenha ensaiado por meses aquela coreografia.
É claro que, num lugar onde as pessoas não conhecem lindy hop, vale contextualizar: coreografias inspiradas nas do filme "Helzapoppin'", trajes meio de época, a maior gama de passos possível para mostrar do que o lindy hop é capaz. Vale até colocar charleston no meio! Mas, pessoalmente, prefiro ver isso aqui:



Kevin St. Laurent e Sarah Spence Adams dançando um lindy hop gostosinho ao som de uma música gostosinha. Por que o lindy hop, gente, é gostosinho. Eu garanto.

* * *

Amanhã (sábado), na academia do Jimmy de Oliveira... alguém aí vai? Um passarinho me contou que vai rolar alguma coisa de lindy hop por lá.

6.7.08

Nova turma aberta!

Agora em Ipanema! Mas corra, pois começa hoje, 08/07/08.

Onde: Galeria Laura Marsiaj - Teixeira de Melo, 31-c
Às 19-20:30hs

Confira aqui!

2.7.08

Lindy Hop Argentina International Festival

O festival de 2006 foi cheio de energia e bailarinos maravilhosos!
O de 2007 também!

Veja o vídeo oficial do primeiro evento:



Está chegando o terceiro....
Info: www.lhaif.com.ar

25.6.08

Perguntar não ofende...

Se tivesse um workshop no Rio de Janeiro (e vai ter! passarinho me contou que vai ter!) com aulas de JIVE... você faria?

E aulas de WEST COAST SWING? Nossa, não entendo por que o WCS não pega aqui: em TODO LUGAR toca música pop, dava pra dançar fácil, fácil. Se swing jazz, que é mais difícil de ouvir por aí, já tem um POVO que dança... imagina aprender algo que você pode ter a oportunidade de dançar todo fim de semana, em qualquer buátchi da moda?

E ROCK'N'ROLL? Uma aula só, só pra aprender e tirar uma onda na RioBilly?

E soltinho? E balboa?

E fica a pergunta: você acha que isso não tem nada a ver com lindy hop, ou acha que tudo está interligado de alguma forma e que faz sentido, nem que seja pela curiosidade (entender de onde veio o lindy hop, ou como ele evoluiu e mudou ao longo das décadas e lugares)? Ou você está com o lindy hop, apenas com o lindy hop, e não abre? Conta aí, os comentários estão abertos pra isso :)

* * *
Pra não perder o bonde, West Coast Swing não é tão terrível assim quando não tem plumas, paetês e botas de caubói (e ainda mais com a Tessa dançando), vai:

20.6.08

Onde dançar Lindy Hop no Rio de Janeiro

Aguardamos as informações de todo mundo que organiza práticas e bailes.

Fique atento, porque aqui também entrarão shows de jazz, rock, festivais e o que mais descobrirmos de legal rolando na cidade.


TODAS AS QUINTAS-FEIRAS:
Rua Joaquim Silva, 17 - Lapa
19h30 - Aula de Lindy Hop Intermediário
20h30 - Aula de Lindy Hop Iniciante
21h30 ás 23h - Prática de Lindy Hop

Preços:
Prática - R$15
Aula + Prática - R$30
Mensalidade - R$80.


TODO PRIMEIRO SÁBADO DO MÊS
PRÓXIMO: 04/05
Uisqueletos Extravaganza no CaipiHostel
O lugar é apertadinho, mas sempre dá pra dançar balboa por lá.
Avenida Gomes Freire, 373 - Lapa
A partir das 21h
Preço: Pague quanto achar que o show vale


TODO ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS
Lindy na Praia

Quiosque Estrela de Luz
Avenida Atlântica, posto 1 - Leme/RJ (segundo quiosque, em frente ao restaurante La Fiorentina)

das 16h às 19h
(sujeito às condições climáticas do dia)

17.6.08

Prática extra nessa 6a, 20 de junho


Quem tem freqüentado as aulas e as práticas no FEMA já deve ter visto o Ezra que, apesar do sotaque, é quase um brasileiro (o cara gosta mais de maracatu do que a gente!). Pois Ezzie, infelizmente, está voltando para os Estados Unidos. Esperamos que tenha gostado muito do período que passou no Brasil (a música brasileira a gente já sabe que agradou!)... e pra compensar todo o tempo que ele passou no Rio de Janeiro sem saber que tinha gente dançando lindy hop por aqui, nada melhor do que uma despedida com muito swing - em caráter especialíssimo, nessa sexta-feira, dia 20 de junho, haverá prática de Lindy Hop no FEMA!

O Ezzie não vai escapar de dançar com todas as damas presentes, ha!

A Academia Fema Cultura Física fica na Rua Figueiredo Magalhães, 147 3º andar - Copacabana. A prática vai das 20h30 às 22h30, e custa R$4,00 (alunos da academia não pagam). Seja pontual, já que tem hora para acabar!

* * *
Lembrando que sexta-feira é também dia de aula no Studio Marcello Moragas, dá pra sair de lá ir direto pra prática (e a primeira aula é gratuita).

Pra quem ainda não conhece o lindy hop, tá aí: duas ótimas oportunidades de conhecer ao vivo...

8.6.08

Acontece hoje...


...infelizmente, muito longe daqui:

Um festival dedicado à era do jazz, para passar dois dias em outra época!

Imagine... aulas de Charleston e Peabody, som mecânico saído de um fonógrafo, exibição de carros dos anos 20, desfile de trajes de banho da época, jogos, stands de moda da época e um concurso de receitas de torta!

Tá, tudo bem, estou do lado da praia e hoje é um lindo domingo de sol, mas, ei, estou trabalhando hoje (sem receber hora extra nem adicional noturno ou de fim-de-semana!)... a inveja é dupla, deles e de vocês...

6.6.08

Lindy HOPPING the Atlantic

Pra quem ficou curioso, aqui tem as filmagens dos pousos de Charles Lindbergh pela Europa e de volta aos Estados Unidos, diretamente de 1927.

Da série "como eu amo a internet"...

2.6.08

De onde veio o nome 'lindy hop', afinal?

Lindy hop também é cultura... aliás... lindy hop é, acima de tudo, cultura!

Quem esteve nas aulas do Lennart ou quem leu o tópico em uma das comunidades do Orkut - e quem estuda o assunto! - sabe: o nome lindy hop vem de Charles Lindbergh, aviador responsável pelo primeiro vôo transatlântico, no avião "The Spirit of St. Louis" (que depois virou um filme do gênio Billy Wilder, e se tu nunca viu um filme do Billy Wilder, desligue esse computador e passe na locadora JÁ).

Depois de ver o site formoso e totalmente 'da época' Charles Lindbergh e pirar completamente com os documentos da Western Union e scans de jornais dos anos 20, você deve estar se perguntando: ok, o famoso vôo e o lindy hop são contemporâneos, mas o que um tem a ver com o outro?

Além de Charles Lindbergh ter inspirado várias músicas...

Além de seu filho bebê ter sido raptado e morto, numa história rocambolesca que entrou para os anais do FBI...

Além do avião ter passado um bom tempo no parque Balboa (hã? hã? ), em San Diego, disponível para visitas...

Tem a lenda de que quase todos os jornais da época vieram com a notícia "LINDY HOPS THE ATLANTIC", ou seja, "Lindy pula pelo atlântico", ou algo que o valha. Diz que, em 1926, a dança ainda não tinha esse nome - até Shorty George dizer que estava dançando 'o salto do Lindy'. Aí pegou.

(esse texto todo foi só um pretexto para mostrar pra vocês o site fantástico com a história de Charles Lindbergh, cheio de registros de época em vários suportes - vídeos, imagens, textos jornalísticos, design, música e muito mais)

* * *

OBS: Isso que falei sobre ver filmes do Billy Wilder é sério, muito sério.

29.5.08

Congresso Sampa Dança

Neste último fim de semana aconteceu em São Paulo o congresso Sampa Dança.

Organizado por Andrei Udiloff, o evento reuniu vários profissionais de várias parates do Brasil e do exterior.
Entre os professores presentes estiveram Nathalie Gomes e Benjamin Ricard.

A Nathalie é francesa mas mora em New Orleans. Ela foi três vezes campeã mundial de Swing Dance e oito vezes campeã americana de Lindy Hop. Nathalie tem um estilo muito seu e é um charme dançando, um doce de pessoa e ainda fala português!

O Ben é Canadense de Québec, recentemente campeão do Lindy Hop no "Canadian Championship." Ele é campeão mundial de Lindy Hop e campeão mundial de Swing Dance. Ben também tem um estilo próprio que encantou os dançarinos presentes.

Para terem um gostinho dos dois dançando, este vídeo que é uma pequena demo do que foi a primeira aula deles no Sampa Dance 2008.




E para os mais avançados eles prepararam uma aula de passos aéreos, que foi muito divertida! Mais ou menos 60 pessoas aprendendo a fazer o "frog" e uma "flip" da dama!



Eles também ofereceram uma aula de slides, que são variações para ambos cavalheiros e damas dentro do passo básico do Lindy.



As aulas estavam lotadas, com uma média de 40-60 dançarinos por turma. O evento foi muito bem organizado, e o pessoal do Andrei muito gente boa e muito comprometido com o evento, que resultou em sucesso com certeza!

Também estiveram presentes dançarinos de Lindy Hop de outras partes do Brasil, como Jomar Mesquita(BH) que foi o precursor do Lindy para no Brasil. Tan e dançarinos da Cia Aérea também se juntaram as dançarinos do Andrei Udiloff para a prática de Lindy Hop na sexta-feira. Foram três horas de muito swing!!!

E para fechar, no sábado a noite do evento os profissionais de apresentaram no baile de gala. Foram muitas lindas apresentações de profissionais que se destacaram numa sintonia muito positiva.

Nathalie e Ben trouxeram a alegria do swing en tempos lento, médio e rápido. E a companhia de dança Andrei Udiloff preparou também uma coreografia ousada e bem divertida ao som clássico "Sing sing, sing.."

26.5.08

Agenda de 27 a 30 de maio lotada!

Inacreditavelmente, esta semana está animada para os amantes cariocas do lindy hop - teremos aula aberta, shows de jazz, prática com alunos de dança... tem para todos os níveis, gostos e, melhor ainda, dá pra curtir a semana inteira sem doer no bolso! Olha só:

Terça-feira, dia 27
Cantor, músico, compositor, letrista e produtor musical, nativo de Toulouse (França), Bernard Fines lança seu disco "Sous le Ciel de Paris". No repertório, renomadas canções francesas com "arranjos de jazz empolgantes" (é o que diz a divulgação). Não sei se tem espaço pra dançar, mas... sempre é uma opção.
Na FNAC Barra: Av. Américas, 4666, Loja B – Barra Shopping - Barra da Tijuca. Terça-feira, às 19h00. Informações Tel.: (21) 2109-2000. Grátis.

* * *

Quarta-feira, dia 28
Continua a prática quinzenal na academia FEMA!
Rua Figueiredo Magalhães, 147, 3º andar, Copacabana - a partir das 21h30.
Custa 4 reais, alunos da academia não pagam.

* * *

Quinta-feira, dia 29
Toda quinta tem um jazz amigo no Cantinho da Fofoca. A música é boa, o espaço é pequenininho mas quem quiser arriscar um balboa coladinho, brota lá.
Rua Taylor, 42 - A, próximo à Rua da Lapa
Informações: 9922-4058 - Elmar
Couvert: R$4,00
(recomendo ALTAMENTE o mojito do bar!)



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Sexta-feira, dia 30
Aula aberta no Studio Marcello Moragas
A aula desta sexta é gratuita, pra quem quiser chegar lá e ter uma introdução ao lindy hop.
Às 18h.
A academia fica na r. Visconde de Inhaúma 115, Centro

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De lá, vocês podem sair direto para a RioBilly.

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Sinto o cheiro de uma cena de lindy hop no ar carioca? Quem sabe...!

22.5.08

Balboa e Bal-swing

Como é difícil, senão impossível, dançar balboa nessa cidade!

Pra começar, só conheço dois caras que dançam isso - um é meu amigo, mas raramente sai pra dançar lindy hop e congêneres (não por falta de vontade, mas por falta de bailes, festas e eventos exclusivos de swing jazz!). O outro é conhecido, nos esbarramos algumas vezes, mas nunca me tira pra dançar. Ainda mais balboa: nos bailes que freqüentamos, tem muita gente que está começando agora no lindy hop, e a preferência é por músicas de andamento médio (se for muito lento, ou as pessoas vão acabar dançando fox ou não vão voltar achando que era baile da terceira idade!).

Não que eu tenha anos de dança - aliás, completo meu primeiro ano de lindy hop em julho deste ano -, mas um background de outras danças (não-salão), muita pesquisa e uma dedicação canina pra aprender outros ritmos, freqüentar bailes e, assim, aprimorar a dança em par pode não me fazer uma dançarina excelente, mas ando corajosa para tentar coisas que nunca fiz (opa! opa! opa!): se me jogar pro alto eu vou, se me mandar pra baixo eu me equilibro e levanto, e se a condução for bem-feita, na maioria das vezes vou acompanhar (algumas vezes, confesso, meu reflexo ainda é meio bebelol). Tudo isso pra explicar que sim, adoro dançar músicas rápidas - se há seis meses atrás eu não sabia muito bem o que fazer, agora já entendo a dinâmica de quando (e o que) dançar e quando pular é necessário - e sinto muita falta disso.

Ou seja, se você dança balboa, deixe um comentário com teu contato aqui que eu quero dançar contigo! Ha ha!

O charleston tem um andamento rápido (um dia falo mais dele aqui, mas por enquanto você pode lembrar da música que a Simony cantava - "ma-mãe, os meus sa-pa-ti-nhos...") e muitas vezes é fácil confundir o que é charleston e o que é swing rápido. Se nego já dança charleston até no meio de 'Fever', da Peggy Lee... imagina o que não fariam com o balboa!

Sim, é possível dançar balboa lento, mas como os passos são pequenos, é uma boa dança para músicas mais ligeiras; o balboa se dança coladinho (afinal, surgiu numa época em que você não trocava de parceiro no salão, assim, impunemente!), mas não o tempo todo: passagens, lollies e outras figuras emprestadas do swing transformam o balboa em bal-swing e tornam a dança mais dinâmica.

Agora chega de papo e vamos ao que interessa. Isso é balboa:



Interessante pensar que o que se ensina hoje de lindy hop é algo entre o que se dançava nos salões (documentado por raríssimos registros) e a dança coreografada e muitas vezes caricata aprendida em filmes da época; o pure balboa, dizem, se conservou como era nos anos 20 - e mesmo o bal-swing, com a maior variedade de movimentos, manteve o footwork do balboa. Apesar disso, dá pra ver como o cinema deu uma deturpada de leve na dança. Em algum momento vemos o casal dançando algo que devia ser balboa, mas que se parece mais com o Pica-pau dançando em cima da grelha do Zé Jacaré:



Em outro filme, presta atenção: tem balboa, tem charleston, tem swing e tem milhares de aéreos! Tenta fazer isso num salão cheio pra ver o que fazem contigo, tenta... isso é só pra ambientes muito amplos ou apresentações mesmo...



Como curiosidade, segue outro exemplo divertido do que dá pra fazer com o balboa - como tudo termima em rueda, veja uma bal-rueda:



E aqui, quem gostou pode acompanhar a bal-rueda numa aula, ritmo mais lento e tals:



Até onde sei, não existem aulas regulares de balboa no Rio de Janeiro. O Charles me ensinou o básico e fomos aprendendo juntos as variações, fuçando em sites de vídeos instrucionais de dança. Aliás, alguns vídeos disponíveis aqui foi o Charles que me passou. Se você sabe de alguém que dê aulas de Balboa no Rio de Janeiro, mande um e-mail ou deixe o contato nos comentários. Se você sabe de alguém que dê aulas de balboa mesmo fora do Rio de Janeiro mande o contato também. Se você quer aprender, nossa lista de academias e professores na cidade é essa, e aguardamos suas sugestões e contribuições. Obrigada... e agora sai da frente do computador e vamos dançar!

18.5.08

Shorty George & Big Bea

Pra quem não foi nos workshops do Lennart aqui no Rio de Janeiro, segue um dos vídeos mais divertidos: Shorty George e Big Bea dançando.

Esse vídeo é dedicado especialmente para a Flúvia e pro Marcelinho! Ha!!



Alguém aí reparou que agora temos ali do lado uma seção só de links retro / vintage? Onde achar/como fazer penteados, roupas, poses, músicas e tudo o mais. Porque Lindy Rio também é cultura, ora essa.

14.5.08

Da arte de saber se divertir

Achei outro dia num site de lindy hop uma página sobre etiqueta. Nada de regras e postura e tudo o mais, apenas uns lembretes; um deles me chamou muito a atenção - vale para todas as outras modalidades de dança. Segue a tradução abaixo:

"Erros e gafes são parte do jogo, e normalmente a melhor maneira de quebrar o gelo e voltar ao normal é se divertir. Não há a menor necessidade de ninguém se concentrar tanto em dançar perfeitamente (ou acima do seu nível) a ponto de esquecer que o grande lance é se divertir, não vencer um concurso de dança ou impressionar alguém. É ótimo prestar atenção na sua dança para aproveitar ao máximo (principalmente na conexão e comunicação com seu parceiro, e na sua conexão com a música), mas não a ponto de esquecer de se divertir."

E aí?

Vocês já viram por aí gente que dança sem a menor cara de que está se divertindo? Eu já... e acho muito estranho!

E vocês? O que acham?

12.5.08

Jazz na Nuth dia 13, prática no dia seguinte!

Amanhã, dia 13 de maio, a Nuth abriga o repertório de jazz do Austerlitz. Do be-bop aos standards da swing era, a banda sacode o tradicional antro de... bem, deixapralá.

Aos que estiverem na Barra da Tijuca, ou que procuram uma oportunidade de dançar lindy hop, o projeto Oi Novo Som começa às 20h30. Outros excelentes motivos pra freqüentar a Nuth às terças feiras de maio, você encontrará em breve no meu outro blog. ;)

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Na 4a, dia 14 de maio, a prática quinzenal continua na FEMA, rua Figueiredo Magalhães, 147, 3º andar, Copacabana - a partir das 21h30.

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Este post se autodestruirá no dia 15, portanto... corra, Forrest, corra!!! Vamos dançar!

8.5.08

Atualizações!

Olá a todos!

Só para constar, atualizamos as seguintes seções:

- Onde aprender no RJ.

Se você está interessado em aprender a dançar lindy hop (e, de quebra, conhecer gente com os mesmos interesses que você), dê um bizú no link acima! Tem curso novo começando amanhã, fique esperto.

- Onde dançar no RJ

Datas atualizadas das próximas práticas e shows onde você pode arriscar uns passinhos.

E aí? Vai ficar aí parado?

6.5.08

A melhor prática é sair pra dançar!

Então lembramos que neste fim-de-semana (9, 10 e 11 de maio) teremos noites animadas no Rio de Janeiro, hein?

Na sexta, 9 de maio, mais uma edição do Jazz at the Maze, que não aconteceu semana passada por ter sido no meio de um feriado.



Segue e-mail do convite:

o próximo evento no the Maze é a já tradicional Noite de Jazz que rola uma vez por mês, lembram? Pois então... Vai ser no dia 9 de maio, no mesmo esquema de sempre: entradas a R$ 10, Wolf & Lennart Goebel e Vinicius Cordeiro tocando o Jazz agradável de sempre e cerveja bohemia gelada (essa não é a de sempre, eu sei...).
(...)
Assim como na últimas noites, o transporte de volta pra casa não é mais argumento pra não ir: o the Maze disponibiliza uma van pra levar todo mundo até o pé da ladeira até altas horas da madrugada. É só nos perguntar sobre os horários de partida.
(...)
Como sempre, quem quiser mais informações, recomendo ligar para (21) 2558-5547, ou acessar o site do the Maze: http://www.jazzrio.com/ Repito que, pra quem não sabe, o the Maze fica na Rua Tavares Bastos, 414/66, no Catete.
Grande abraço afetuoso a todos e até lá!


* * *

No sábado, dia 10 de maio, teremos Canastra e Móveis Coloniais de Acaju no Circo Voador. Swing, rockabilly, ska, surf, sambinhas e tudo o que não está na moda há tempos, amigos, e aquela pista de madeira excelente pra dançar.

Pra quem ainda está na dúvida, o site da Móveis Coloniais de Acaju e o Myspace dos Móveis, o charmosérrimo site do Canastra e o Myspace da banda podem ajudar a decidir o que será da sua noite pré-dia das mães.

Descontos podem ser conseguidos nas respectivas comunidades no Orkut e em promoções do site do Circo Voador. Crie o hábito de pesquisar você também - e nos conte TUDO de legal que você descobrir :)

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Domingo, dia 11 de maio, de 9h até o fim da tarde, leve mamãe para a Praça XV, na exposição de carros antigos do Veteran Car Club do RJ! Quem sabe não rola de conversar com os organizadores e arrumar mais um espaço para dançar aqui no Balneário, hã?

;)

Um beijo e let's swing!

1.5.08

Prática animada em noite chuvosa no Rio

Pensando bem quem não compareceu à última prática de abril perdeu...

A prática de Lindy foi bastante animada com direito a "birthday dance" pra comemorar o aniversário do Hamilton!!!

Como manda a tradição, o aniversáriante dança com todas as damas...
Até queríamos mais damas para celebrar as 56 primaveras do Hamilton, mas tivemos que nos contentar com as 6 damas presentes... Giro do Swing out invertido...
Gabriela e Santigo... com direito a mãozinha de Charleston...
6 damas isto é, se contarmos o Santi também, que arrasou como dama! Olhem as outras damas sorridentes, curtindo os dois cavalheiros...
E pra terminar porque não um charleston em linha!?
Mês que vem tem mais!

Próxima prática dia 14/05/08...

24.4.08

Skye e Frida

Não canso de ver esses dois dançando.

Tudo bem, Steven Mitchell é rei, o Kevin St. Laurent é um espetáculo, mas desde que vi o Skye dançando, virei muito fã.

Por este vídeo talvez vocês não entendam o que eu quero dizer, mas comparando o Skye com outros dançarinos de lindy hop, a diferença é gritante: é alguma coisa em sua postura e nos movimentos que faz com que ele destoe de todos os outros. Não quer dizer que ele seja melhor. Quer dizer que ele tem um baita estilo.

Mas o que eu não canso de ver neste vídeo nem é o estilão do Skye que, aqui, parece contido e ele está apenas um ótimo dançarino: é que a cada vez que repito, outro detalhe fica muito claro.

Da primeira vez, você vê o todo.

Da segunda, você está com outros vídeos abertos e compara o estilo dos dois com o de outros dançarinos.

Da terceira você presta atenção somente na Frida.

Daí você presta atenção na conexão do braço esquerdo dele com o direito dela, e que mesmo sendo uma apresentação ensaiada - e eles sabem qual será o próximo movimento - parece que o movimento dela vai depender única e exclusivamente do 'leading' dele.

Então você repara que, por volta do primeiro minuto, ela pula e ele pula em seguida, dando a impressão de que agora quem guia é ela. Aos 1:37, ele gira ela e acho que não era bem aquilo que eles queriam fazer. Você repara que eles se abraçam e riem no final, o que faz parecer que foi tudo muito honesto e divertido.

Bem, vocês devem estar curiosos. Segue o vídeo:



E se essa música ficou grudada no seu ouvido e não quer mais sair, nos comentários tem o link pra diversão ficar completa. :)

Lindy Hop x West Coast Swing

Que dançar lindy hop é muito bom, quem dança sabe. Que é uma dança bonita de se ver, todo mundo que já viu sabe também. E o West Coast Swing, o que é?

É uma espécie de lindy hop que evoluiu ao longo do tempo - não apenas é comumente dançado ao som de músicas mais atuais, como incorpora movimentos de danças modernas - hip hop, dança contemporânea e o que mais aparecer.

E isso é legal? DEPENDE!! O WCS pode virar um swing do crioulo doido, e os figurinos e repertório escolhidos não ajudam mesmo. O pessoal exagera... e as apresentações acabam virando um show de paetês - e, na dança, quanto mais opções de movimentos você tem, mais você quer mostrar que sabe fazer... e isso é arriscado!

Mas um WCS improvisado por gente que sabe dançar... ainda mais quando a dupla tem uma ótima base de lindy hop e mantém as características do swing 'original'... fica até bom.

Confira:



Nesse vídeo, a primeira dança é lindy hop. Quando emenda no WCS, soa gracioso e, sem clima de exibicionismo, parece muito divertido. Você eu não sei, mas eu gostei.

Agora, confira o vídeo abaixo com a mesma dupla (aliás, uma dupla excelente), só que numa apresentação coreografada. Perceba os elementos do lindy hop e o que tem de dança moderna aí no meio (o footwork é um pouco diferente também):



Aqui no Rio nunca ouvi falar de aulas de WCS, mas até mesmo por sermos um povo criativo já vi - e já dancei - lindy hop não puro com músicas mais atuais. Olha, se fica bonito eu não sei, mas é divertido viu? Só que acho difícil pegar por aqui, primeiro porque nem costa oeste nós temos...

E aí, você curte West Coast Swing? Nao curte? Por que? Mas não achou esse aí legal, não? Conta que a gente quer saber.

23.4.08

Rock'n'roll também tem vez

Pois é, não dá pra radicalizar. Passei este fim-de-semana em SP e fui dar um abraço nos meus amigos rockers, matando as saudades deles - e das baladas dançantes.

Acho pertinente esse assunto aqui porque, tirando as práticas e bailes de academia / professores abertos ao público - mas que só dança mesmo quem já está aprendendo lindy hop - as poucas opções que temos para dançar aqui no Rio de Janeiro acabam sendo ligadas ao rock: é em shows como os do Canastra ou em festas como a RioBilly que a veia retrô salta e é impossível ficar parado. É isso ou shows de jazz com ca-dei-ras. Difícil dançar com cadeiras e clima comportado. Difícil, mas não impossível.

Em São Paulo, que já existe uma cultura consolidada de 'festas para gente que gosta de músicas da época', tudo acaba se misturando: rockers e lindy hoppers vão ao The Clock para dançar, e todo mundo sai satisfeito.

* * *

Em algum momento da história da música e da dança, se dançava lindy hop ao som dos primeiros rocks tocados e gravados, aqueles que tinham uma pegada mais western swing. Mas o lindy hop, em 1954, já era dança 'de velho', e o swing já era música 'de velho', os tempos eram outros e a bateria evocava algo mais tribal, mais selvagem. Perfeito para os jovens do pós-guerra, que não tinham nenhuma grande causa contra a qual se rebelar, e precisavam soltar toda aquela energia em algum lugar.

(tou falando besteira? estou é simplificando um bocado! você tem algum adendo a fazer? os comentários estão aí pra isso!!)

A dança rock, então, evoca alguns elementos e posições do lindy hop, a dinâmica a dois é parecida, mas a cultura mudou e a música também. Você também tem um 'guia' e um 'guiado', mas os passos são mais unissex (idem para rapazes e moças), o clima de cortejo e de educação é ligeiramente menor, mas ainda cabe ao rapaz proteger sua garota de eventuais esbarrões no salão e cuidar para que a moça não seja nocauteada após três giros seguidos (os giros do rock, até pelo andamento das músicas, são muito mais selvagens).

Acabo de passar um fim-de-semana rockin' feito um hamster sob efeito de red bull (o hamster, não eu. meu combustível era amor à música, juro). Já tinha me aventurado nas dancinhas de abílio antes de ter uma base de dança aprendida em academia, aulas, workshops e práticas tanto de lindy hop quanto de outras danças a dois, e desta vez foi muito mais fácil aloprar na pista de dança, mesmo não dançando rock como se deve há bem uns seis anos. Depois de um esquenta com o básico, meu par insano ia aumentando o grau de dificuldade até chegar nos giros e quedas, testando até onde eu conseguia ir.

O rock tem essa 'vantagem' sobre o lindy hop: o passo básico é muito mais simples e você não precisa aprender como precisa aprender um swing out: REALMENTE é só seguir o rapaz. Claro que ter um histórico em outras danças ajuda, e muito, não apenas a fazer o que o moço manda como a surpreender o moço nas horas apropriadas. Mas o básico você vai pegando se o cara tiver firmeza. É só sair pra dançar. Isso, é claro, se alguém dançar.

Acho importante quem não conhece nada e veio parar aqui porque mandei o link saber que lindy hop e rock'n'roll são duas danças distintas - é só pensar que jazz e rock não são 'tudo a mesma coisa' só porque são 'coisa de topetudo'. Embora seja perfeitamente plausível se divertir e curtir os dois sons, muita gente (ou por que não gosta, ou por que não sabe) prefere não misturar as turmas.

* * *

Mandei um relato para um de meus professores, como fiquei impressionada com a naturalidade com que as pessoas dançam - diferente daqui do Rio de Janeiro, que quem dança não freqüenta festas e shows fora do ambiente de academia, e quem freqüenta festas e shows não levanta a bunda da cadeira e, quando levanta, fica dançando sozinho, como se fosse legal isso. Tá com paciência? Sentaí:

Novidades no front do rock'n'roll aqui em SP, ontem fiquei na balada dan-can-do ate as 5 da manha.

Eh muito louco, porque nenhum rocker daqui fez aula em escola de danca, as pessoas aprendem a dancar saindo pra dancar - e as dancas de rockabilly passam por geracoes e geracoes.

Achei os giros bem agressivos. Na danca de salao voce gira com os dois pes, um fazendo base pro outro. Na rua nao tem base, eh o cara te girando e ai do teu solado se nao escorregar no piso. Curioso notar que eu ja dancava rock por aqui, mas antes de ter aulas de danca a dois. Meu solado nao escorregava no piso, mas ter essa nova base me ajudou a criar um footwork na hora pra quebrar um galho.

Engracado que quando estavamos em posicao aberta, eu nao resistia e fazia um swivel de leve antes de comecarmos os trabalhos em posicoes fechadas - vicio de lindy hop - e ouvi uns 'mina, teu rock eh muito louco', mas como algo legal, sabe? Tipo 'Oh, isso eh diferente mas eh uma graca'. E eu sei BEM que ele achou uma graca, haha.

Dancei com uns 4 caras diferentes, mas mais com esse sujeito old-school - que passa uma seguranca maior, sabe? Deu pra aloprar bastante e dancar feito uma prea' louca sem ter medo de cair ou de soltar a mao na hora errada (o rock eh BEM rapido, e a conexao eh quase toda feita na mao).


-- Daí deu pra reparar bem (oi, tem rapazes lendo isso aqui?) que quanto maior a experiência do cara, maior a firmeza da indução ao movimento e a destreza da condução pelo... salão? Não. Era uma pista de dança espremidésima, entre tacos de sinuca e pessoas transitando com cervejas e cigarros acesos. A diferença foi claramente perceptível (assim como a certeza de que o caçula da turma está indo pelo caminho mais certo de todos e já dá um show aos 15 anos, imagina quando tiver trinta? Ninguém segura Vinci Cave, cara!).

Então... rapazes, cuidem bem de suas damas. Girar de um lado para o outro é a coisa mais divertida do mundo, mas dar uma porrada em alguém, mesmo que involuntária, não é. Neste ponto, a coisa deixa de ser unissex: estamos completamente tontas sendo giradas por vocês, então cuidem de nós.

Voce tem o passo basico (4 tempos, pos. fechada) e pode ficar nisso a vida inteira ou pode aloprar com passagens de braco, quedas, kicks (os aereos nao sao bem-vindos em lugares fechados e cheios, haha) e 'adornos'. O Boy aloprava nos adornos, da pra fazer umas coisas MUITO legais. Fiz umas quedas MUITO maneiras, dancando com ele - que deve ter uns vinte anos so de rockabilly. Acho que a gente podia tentar levar essas quedas pro Rio de Janeiro, isso da pra fazer em salao. Alias, nao entendo por que ninguem faz quedas. Ai no Rio sinto MUITA falta disso quando danco. Tu nao ensina queda nas tuas aulas?

-- Olha, eu não sou professora de dança e nem pretendo ser, mas esse básico qualquer um pega se tiver uma noção mínima de ritmo. Eu posso fazer contigo e tu aprende. Mas pra me girar e pra inventar adornos, aí sai mais caro: só indo a SP e aprendendo com quem dança há muito mais tempo do que eu.

Ontem teve a Riobilly Party ai no Rio, vai ter de novo no meio de maio - e vai ter show do Canastra tb, no dia 10 (vespera do dia das maes). Espero que tu consiga ir e recrutar uns alunos e amigos, porque festas e shows nao faltam no Rio - o que falta eh gente aproveitando essas ocasioes pra dancar. O publico dessas festas nao tem o habito de dancar, e se voce tiver uns tres caras tirando as meninas pra dancar ja movimenta a coisa e ja mostra pro pessoal que dancar nao eh nenhum bicho de sete cabecas.

-- Deprê é perceber que lá, qualquer boyzinho que freqüente essas festas sabe fazer alguma coisa contigo, vai querer dançar e não necessariamente com fins de procriação. Aqui, na terra do molejo e da malemolência, o que eu mais ouço é 'não levo jeito pra coisa'... ca-ô.

Vamos movimentar essa cidade ai, pra eu nao precisar me mudar pra ca em busca de boa danca todo fim de semana.

-- Em outras palavras, we're gonna rock this town, rock it inside out.

Mais alguém se habilita?

18.4.08

Competição de swivel

Gente, será que aqui um dia a gente chega num nível de tanta, mas tanta gente dançando lindy hop (e bem!) suficiente pra ter quórum em competições e concursos?

Não que eu queira concorrer com um monte de gente, haha. Mas é que fico louca pra gente ter uma cena tão movimentada a ponto de termos eventos tão específicos quando essa competição de swivel (nosso bom e velho twist, twist. alguém aí me tira a dúvida, isso também é a tal da patinha??).

Roda o VT:



Maneiríssimo! Ha!!

13.4.08

Prática semanal muda de dia (e vira quinzenal)

A prática semanal da FEMA mudou, e com isso duas notícias:

A primeira é que a prática passou a ser de duas em duas semanas. Semana que vem tem, e na outra não.
(16/04/08 SIM!) (23/04/08 NÃO!)

A segunda notícia é que a prática agora é nas quartas-feiras, e não mais nas terças-feiras.

Um calendário improvisado para vocês:

16/04/08 - Tem prática
23/04/08 - Não tem prática
30/04/08 - Tem prática
Lembre-se: QUARTA-FEIRA!!!

Local: Fema Cultura Física
Rua Figueiredo Magalhães, 147 - Copacabana
adesão: R$4,00 (alunos da academia não pagam)

É uma oportunidade de dançar Lindy Hop bem no meio da sua semana!

9.4.08

O importante é se divertir, certo?

Oi. Dançar a dois é legal. Passei anos da minha vida freqüentando festinhas de rock na Guetto, na Bunker, na Casa da Matriz, no Cine Íris, e comecei a sumir desses lugares quando percebi que a abordagem 'macho-fêmea' era deveras esquisita. As pessoas não têm contato físico até o momento em que ficam. Peraí, eu não saio pra beijar na boca. Eu saio pra dançar, não acho que dançar junto seja um sinal verde para o acasalamento e me divirto muito mais rodopiando de um lado para o outro do que de frente para a parede ou caixa de som. Mesmo que a música seja 'Glad Girls', do Gin Blossoms. Uma pena que as pessoas que gostam de 'Glad Girls', do Gin Blossoms, prefiram dançar para a parede e não saibam fazer uma mulher se divertir na pista de dança, só fora dela.

* * *

O vídeo abaixo não tem muito a ver com lindy hop, mas é um bom começo pra você que aprendeu a dançar virado pra parede ou pra caixa de som entender que é fácil e indolor tirar a gata pra dançar, mesmo que seja ao som de rock. E que, com um pouquinho de ritmo e (atenção, rapazes!) segurança ('agora vamos para a esquerda', 'agora para a direita', 'agora gira', mas sem hesitar!), mesmo a mais indie das moças vai saber o que fazer. Você tem a seu favor a sua paixão por música, que te faz saber em que ritmo mexer os pés. Go for it, boys!



Vê?

Não é difícil.

E você não precisa ser um desses topetudos fãs de cultura retrô, não. Sente só a trilha sonora desse vídeo:



Só pra te dizer que mesmo que você não saiba dançar lindy hop, acha complexo, não tem tempo, disposição ou verba pra fazer aulas, etc etc etc, não tem problema:

- Você dança soltinho? Já é um ótimo começo! Soltinho encaixa no swing jazz que é uma beleza, e daí pro lindy hop é um pulo. Ou melhor, um passo.

- Você dança lindy hop? Que ótimo: faça de toda e qualquer festa uma oportunidade para praticar, mesmo que esteja tocando... Gin Blossoms! Ha ha.

- Você nunca fez aulas de dança? Perder o medo de dançar junto (e, mais importante, não associar dança ao acasalamento! Dança é pura diversão e acasalamento é mais sério, não é por que a moça quer dançar contigo que ela está te dando mole) já é um grande passo para se divertir um pouco mais do que as outras pessoas, que ficam ali dançando com a parede e não sabem o que estão perdendo. Seja no Bukowski, no Pista 3 ou em qualquer outro lugar.

7.4.08

The Boilermaker Jazz Band

Naomi Uyama, essa mesma, aquela dos cursinhos do Jamcellar, aquela que faz tudo sorrindo, como se o lindy hop fosse algo tão natural quanto andar, além de tudo canta. É, como se não fosse uma das melhores dançarinas, ainda canta muito direitinho.

É hora da Música Boa! É hora de ver vídeos! Com vocês, Naomi Uyama cantando com a Boilermaker Jazz Band:


Anything But Love - se o streaming não estiver funcionando, clique direto aqui.


Rocks in my bed - idem, idem: se o streaming não estiver funcionando, já sabe...

3.4.08

Lindy Hop subaquático



Ha! Isso é divertido :)

2.4.08

Damas que gostamos de ver: Laura Glaess

(texto publicado inicialmente no blog Mulheres no Salão, ligeiramente adaptado)

Quando crescer, quero ser que nem ela :)

Você está lendo este blog em português, você provavelmente chegou aqui por mim ou pelo Lindy Hop Rio ou por algum link externo. Você pode ser apenas um curioso por lindy hop, ou pode já ter uma baita história e experiência nesse assunto. Mas, se você nasceu por essas bandas daqui, você provavelmente sabe mexer os quadris desde criança. No entanto, se você leva uma vida de adulto padrão, de ficar sentado(a) o dia todo num escritório, você se condicionou a não mexer muito da cintura pra baixo. Mesmo se você dança, dependendo da modalidade, o requebro vem sempre estudado e fazendo parte de algum passo. Quando você começa a aprender dança, você não pode sair assim, requebrando feito uma cabrocha na avenida, indiscriminadamente - primeiro a gente aprende a condicionar, a fazer "como se deve", e conforme vamos ficando mais seguras, vamos botando nosso estilo na dança. E aí, ninguém segura.

O lindy hop não tem jeito, é uma dança BEM americana do começo do século passado, e era uma dança afro-americana até os brancos descobrirem e gostarem. A maioria dos registros da dança na época vêm de filmes ou apresentações - ou seja, o que a gente vê foi coreografado por alguém para uma exibição, e não era o que realmente se dançava nos salões. Pior: muito provavelmente foi coreografado por um branco sem swing, e é baseado nesses registros que as gerações posteriores de dançarinos aprenderam e ensinaram. Você tem o passo, você sabe a dança, você domina a técnica, mas se você não tem swing, não fica tão bom. Infelizmente, swing (ou suíngue, como preferir) não se ensina. Você pode até aprender tecnicamente como se balança, mas se você não tiver a música dentro do teu corpo naquele momento... vai ser um balancinho muito do fajuto. Mas funciona, vá lá.

E a Laura Glaess, texana da gema, tem tudo isso, tem a técnica, tem swing. Essa é a Laura dançando lindy hop:



Gosto do estilo dela - ela mantém uma elegância e, ao mesmo tempo, um clima de "estou me divertindo horrores fazendo isso aqui". Americana nata, Laura Glaess não tem o menor medo de mexer os quadris como uma brasileira.

Mas uma brasileira elegante.

Aqui você vê que mesmo com uma música mais rápida, onde, ao menos para o lindy hop, você acaba pulando mais, ela não perde o jeito. E quando a música muda de andamento, ela dá um show:



Agora, é nesse vídeo que você vê como Laura segue bem qualquer coisa. A música é um jazz com uma baita levada de tango e blues, e Laura Glaess está lá, seguindo. Mas o cachorro, sem dúvida, é a melhor parte:



Por fim, um lindyzinho só por diversão, sem compromisso:



E Laura continua lá, com estilo e, ao mesmo tempo, completamente relaxada e à vontade com o que está fazendo.

Como eu disse lá no começo do post, quando crescer quero dançar igual a ela - o que não quer dizer, em absoluto, que eu queira dançar exatamente como ela. É esse à vontade e ao mesmo tempo, sabendo o que está fazendo, sem perder o requebrado, que eu tou procurando.

E você? Que bom exemplo de dama você me recomenda? Me mostra uma boa dama de outro estilo, porque apesar de dançar um pouquinho de cada um, conhecer mesmo eu só conheço esse.

1.4.08

Prática de Lindy Hop




Para dançar Lindy Hop sem parar! Uma prática de puro swing!!!

Estou aqui para convidar vocês para nossa prática semanal de Lindy Hop.

Início: 01/04/08 (Primeiro de abril, mas a prática é de verdade!)

Local: Academia Fema Cultura Física
Rua Figueiredo Magalhães, 147 3º andar - Copacabana – RJ
Tel: 2236.6214

Horário: 21:30 às 23:00
Todas as terças-feiras

Organização: Flávia Monteiro de Castro
Adesão: R$4,00 (os alunos da turma de sábado não pagam)

Venha curtir com a gente um pouco de jazz e swing... Uma noite para dançar no meio da sua semana de trabalho...

informações: flaviamcs@gmail.com

30.3.08

Onde aprender Lindy Hop Brasil afora

BH, SP, paranaenses, catarinenses, baianos... todo mundo colaborando!

Aguardamos os contatos de academias e professores de todos os cantos do país.

27.3.08

Lindy na praia - Fotos

Quem quer dançar, dança em QUALQUER lugar!

De vez em quando, quando o tempo ajuda, juntamos um pessoal e levamos o aparelho de som para o quiosque do Nicolas, na praia de Ipanema, na entrada para o Arpoador.

Guilherme e Flávia


Lia e BiraFlávia e Alexandre
Todo mundo no Shim-sham!!
Beto Queiroz e Flávia


A dança vai da tardinha de domingo, geralmente por volta das 17h, até o anoitecer.

O pessoal todo

Alexandre e Lia
Léo, Flávia e o pequeno Lucas
Adriana e Lia



Seja para dançar, ou se você quer apenas tomar uma água de côco ouvindo boa música, fique ligado aqui no blog que avisaremos das próximas vezes que o encontro acontecer!

Lucas vai ser um tremendo pé-de-valsa!Todo mundo dançando
Maria Carla e Celso
Charles e Flávia num aéreo inesperado!
Turma toda posando para foto

20.2.08

I Rio Swing Fest - Fotos!!

Workshops de dança pra quem é de dança, bailes com música pra quem apenas queria ouvir boa música (e pra quem queria dançar, foi mais divertido ainda ainda!)... foi bom pra todo mundo!

Seguem alguns registros do evento. Quem quiser mais, tem o álbum completo aqui e a cobertura dos workshops e também dos bailes (fartamente fotografados pela Leonor) aqui (primeiro fim-de-semana) e aqui (segundo fim-de-semana).



Aula inaugural na escola Álvaro ReisTodo mundo exausto do baile de sábado, mas caindo no Charleston na Casa de Dança Carlinhos de Jesus
2º fim-de-semana: aulão de Big Apple no Nós da Dança
Todo mundo mais exausto ainda no último dia de workshops
Rio de Janeiro, tudo termina em praia... lá fomos nós bailar no Arpoador!

Pra quem não compareceu, uma pena - ano que vem certamente tem mais!