27.8.08

Swing in Rio 2008 - agora é real!

Pois é, ando afastada daqui. Muito trabalho, muitas mudanças (pra melhor!)... e a dança, que bom, continua ocupando lugar de destaque.

O Mauro Lima e a Adriana Aguiar tiveram essa idéia ótima do Swing in Rio: um fim-de-semana cheio de swing (e suas variações), só com professores locais - gente da estirpe do Bruno Barros, da Roberta Aquino, do Luis Cláudio, do Rogério Mendonza, que já trabalham com swing, rock'n'roll, WCS e outras variações há algum tempo, mas como a demanda é pequena, não tem muitos cursos por aqui. A proposta do Swing in Rio, divulgado principalmente nas academias de dança, é criar essa demanda entre os profissionais e alunos de academias. Assim, quando você quiser aprender, vai ter uma turma te esperando. Não é ótimo, isso?


ai de quem disser que esse cartaz não está LIN-DO!
Adriana, Roberto e Michelle deram a idéia, e a arte
foi 100% feita por essa swinger que vos escreve :)


O Mauro e a Adriana fazem um trabalho de formiguinha há anos - ano passado, quando comecei a dançar, as únicas opções que tínhamos para praticar eram promovidas pelo casal (alguém aí lembra da prática às 6as feiras na Ponto de Encontro?), que começou a pesquisar os ritmos americanos da primeira metade do século passado há mais de dez anos, e até hoje são dos poucos profissionais aqui nessa cidade a compartilhar esse conhecimento com a gente. E fazem milagre com os alunos desses e de outros ritmos, numa abordagem bem peculiar do ensino de dança, mais preocupado em fazer entender o que o parceiro quer dizer do que em fazer um milhão de passos diferentes (até porque se você entende, você acompanha qualquer coisa).

Mas o Swing in Rio, né?

Coloquem nas agendas. 31/10, 01 e 02 de novembro.

Em breve, muito breve, inauguramos o blog do evento. Yeah.

Love.
L.

7.8.08

Gente que faz - esse post é da Flávia :)

Se existe um lado bom de gostar de uma dança que não é exatamente a mais popular da cidade (afinal, estamos num clima tropical, num país em desenvolvimento, cuja cultura local é MUITO forte, em pleno ano de 2008), é o fato de que quem gosta disso e se dedica é porque AMA o que faz, ama o que dança e se empenha em divulgar e difundir essa cultura.

Claro, todo mundo tem a noção de que não faz sentido querer concorrer com o funk carioca ou com o samba, mas que dá, sim, para aumentar o espaço do lindy hop - seja entre pessoas que já gostam de jazz ou seja entre pessoas que já dançam outros ritmos (melhor ainda se unirmos os dois mundos!).

A Flávia acabou de postar uma série de fotos no Lindy Hop Rio, e fiquei impressionada: sei bem o que ela tem feito por aí (até andei participando da turma de sábado), mas não sabia que estava tão legal. Além das turmas abertas em lugares tão díspares quanto a academia do Jimmy de Oliveira e a Galeria de Arte Laura Marsiaj, Flávia está sempre promovendo intercâmbios entre dançarinos de lindy hop de várias partes do mundo - foi assim que Tan Huyhn (que mora no Brasil), Lennart Westerlund, Disco Gerdes, Gastón Fernández, Ana Luz Crespi e Benjamin Ricard vieram parar aqui. Hum, tá, mentira. O Tan veio parar aqui por causa do Charles. E o Charles veio parar aqui por causa da família e conheceu a Flávia, que também trouxe a Tasha e o Ezra, que já moravam aqui, pra turma.



O Rio de Janeiro tem dançarinos excelentes, mas o lindy hop já faz parte da cultura desse pessoal, e não da nossa - dançar com cada um deles é aprender mais um pouco da coisa mais ou menos original (mais ou menos como você aprender samba no Canadá e ter a oportunidade de conhecer um brasileiro e dançar com ele, entende? Eu sei que entende).

Pois é. Vim aqui falar das fotos que estão no Lindy Hop Rio e acabei dedicando um post inteiro pra Flávia... como na próxima semana teremos novidades no Swing in Rio e, se tudo der certo, encontrarei o Charles pra dançar um foxtrot porreta no Bourbon Fest... certeza de que vem mais 'Gente que faz' por aqui! :)

3.8.08

preciosidade em vídeo

Gente, acabei de esbarrar com esse vídeo e tive que colocar aqui: uma seqüência de dança swing de 1959, sem acrobacias (dança social, embora tenha sido gravada num programa de tv), e o mais interessante: não tem jazz. A trilha sonora é um R&B safado da banda do Ike "marido da Tina" Turner. E, ainda assim, a dança é graciosa, sem grandes exibições, mas todo mundo dança bonito aí.

Chega de blá-blá-blá. Vejam:



É lindo mesmo ou foi impressão minha?